
Belém será a segunda cidade mais quente do mundo até 2050
Nos últimos meses, é perceptível que o calor aumentou de forma consideravel em Belém e, podemos considerar, que 2023 foi o ano de recordes climáticos, com sensações térmicas que ultrapassaram os 40 ºC. No entanto, esse cenário pode ficar ainda pior, isso se medidas não forem tomadas urgentemente.
Segundo um estudo realizado pela ONG CarbonPlan em parceria com o jornal estadunindese The Washington Post, o cenário tende a piorar em escala global, e a capital paraense, por exemplo, pode se tornar a segunda cidade mais quente do mundo até 2050 e a primeira do Brasil no ranking nacional.
Afinal, é estimado que Belém terá mais 6 meses consecutivos do ano com temperaturas extremas, cerca de 222 dias com temperaturas maiores que 40 ºC e beirando os 50 ºC.
Para se ter uma dimensão do problema, atualmente a cidade sofre com até 50 dias de altas temperaturas.
A primeira cidade no ranking mundial é Pekanbaru, na Indonésia. Cientistas calculam que, em pouco mais de 25 anos, a cidade pode enfrentar 344 dias de muito calor, praticamente o ano todo.
Na lista também se destacam Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com 189 dias; Calcutá, na Índia, com188 dias; e Nimule, no Sudão do Sul, com 159 dias de temperaturas extremas.
Para fugirmos deste triste futuro, é preciso haver um planejamento dos governos e prefeituras para aumentar a cobertura vegetal nas cidades, além disso, é necessário combater o desmatamento ilegal da Amazônia, principalmente as queimadas, que geralmente são iniciadas a partir de ação humana, mais precisamente, por grilagem.
Pensando nisso, o Greenpeace criou a “Carta para o futuro”, ação que visá frear as queimadas na região, pressionando os governadores amazônidas e cobrando pelo cumprimento das leis.
Apoie essa causa, acesse o link e assine a carta.